Basagran 600 CI

Geral
Nome Técnico:
Bentazona
Registro MAPA:
594
Empresa Registrante:
Basf
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Bentazona 600 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Seletivo, Não sistêmico

Indicações de Uso

Arroz Dosagem Calda Terrestre
Acanthospermum australe (Carrapicho rasteiro) veja aqui veja aqui
Acanthospermum hispidum (Carrapicho de carneiro) veja aqui veja aqui
Ageratum conyzoides (Mentrasto) veja aqui veja aqui
Bidens pilosa (Picão preto) veja aqui veja aqui
Brassica rapa (Mostarda) veja aqui veja aqui
Commelina benghalensis (Trapoeraba) veja aqui veja aqui
Commelina erecta (Trapoeraba) veja aqui veja aqui
Cyperus difformis (Tiririca) veja aqui veja aqui
Cyperus esculentus (Tiriricão) veja aqui veja aqui
Cyperus ferax (Junquinho) veja aqui veja aqui
Cyperus iria (Tiririca do brejo) veja aqui veja aqui
Cyperus lanceolatus (Tiririca) veja aqui veja aqui
Eupatorium pauciflorum (Botão azul) veja aqui veja aqui
Galinsoga parviflora (Picão branco) veja aqui veja aqui
Ipomoea grandifolia (Corda de viola) veja aqui veja aqui
Ipomoea nil (Corda de viola) veja aqui veja aqui
Lepidium virginicum (Mastruço) veja aqui veja aqui
Nicandra physaloides (Joá de capote) veja aqui veja aqui
Parthenium hysterophorus (Losna branca) veja aqui veja aqui
Polygonum hydropiperoides (Erva de bicho ) veja aqui veja aqui
Portulaca oleracea (Beldroega) veja aqui veja aqui
Raphanus raphanistrum (Nabiça) veja aqui veja aqui
Sida cordifolia (Malva branca) veja aqui veja aqui
Sida rhombifolia (Guanxuma) veja aqui veja aqui
Soliva pterosperma (Roseta) veja aqui veja aqui
Spergula arvensis (Gorga) veja aqui veja aqui
Stellaria media (Esparguta) veja aqui veja aqui
Tridax procumbens (Erva de touro) veja aqui veja aqui
Xanthium strumarium (Carrapicho de carneiro) veja aqui veja aqui

Tipo: Polietileno
Capacidade: 1; 2 e 5 L;

Tipo: Pet
Capacidade: 1; 5; 10; 20; 50; 100 e 200 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um herbicida seletivo à base do ingrediente ativo Bentazona (Grupo C3 - HRAC), indicado para controle pós-emergente de plantas daninhas nas culturas de amendoim, arroz, arroz irrigado, aveia, cevada, feijão, milho, soja e trigo. É um herbicida de ação de contato, da classe das nitrilas e do grupo dos inibidores do fluxo de elétrons no fotossistema II (Grupo C3). Após a absorção, interfere na fotossíntese das plantas sensíveis, principalmente nas áreas das folhas tratadas, sendo de efeito localizado, sem ação sistêmica. Quando a área foliar recebe cobertura suficiente do produto ocorre a paralisação na elaboração de carboidratos levando as plantas à morte, sendo a fase inicial de desenvolvimento das plantas daninhas o momento melhor indicado para ação do herbicida. São tolerantes ao produto as gramíneas em geral, leguminosas e algumas outras espécies. O produto controla as seguintes espécies de ciperáceas, dicotiledôneas e monocotiledôneas, incluindo os biótipos resistentes aos herbicidas inibidores da enzima ALS, resistentes ao herbicida glifosato e resistentes aos inibidores da enzima PROTOX.


MODO DE APLICAÇÃO

Preparo da calda: Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), visto que a presença destes pode reduzir a eficácia do produto. O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do Basagran® 600 deve estar limpo de residuos de outros defensivos.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do Basagran® 600, acrescentar adjuvante não iônico na proporção recomendada para o cultivo/alvo, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização. Para a cultura do feijão, não é recomendado o acréscimo de adjuvante não iônico, devido ao risco de fitotoxicidade.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação. Não deixar a calda preparada no tanque de um dia para outro.

Informações sobre os equipamentos de aplicação a serem usados:

Aplicação Terrestre: Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:
- Equipamentos Costais (manuais ou motorizados):
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), ou conforme recomendação do fabricante, calibrando de forma a proporcionar a melhor cobertura do alvo, desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos ou situações não planejados pelo operador do equipamento.

- Pulverizadores de Barra:
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou autopropelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação: ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estádio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas alvo. Proceda a regulagem e manutenção preventiva e periódica do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme na dose correta sobre o alvo desejado.

- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo. Utilizar pulverizador dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), ou conforme recomendação do fabricante, calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).

- Pressão de trabalho:
Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.

- Velocidade do equipamento:
Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura. Observar o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área alvo.

Aplicação Aérea: A aplicação aérea é recomendada para todos os cultivos indicados em bula: amendoim, arroz, arroz irrigado, aveia, cevada, feijão, milho, soja e trigo.

- Equipamento de aplicação:
Utilizar aeronaves agrícolas equipadas com pontas rotativas ou barras com pontas hidráulicas de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orificio das pontas, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa.

- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), ou conforme recomendação do fabricante, calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados.
Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático. Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).

- Altura de voo e faixa de aplicação:
Altura de voo deverá ser de 3 a 6 metros do alvo a ser atingido e largura de faixa de deposição efetiva de 15-18 metros (de acordo com a aeronave utilizada), atentando à segurança da operação e à cobertura adequada do alvo. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado, pois trata-se de situação potencialmente perigosa devido à exposição direta destes marcadores aos agroquímicos.
Atentar à legislação vigente quanto às faixas de segurança, distância de áreas urbanas e de preservação ambiental.
A distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura). no limite da bordadura.
A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais ou propriedades não envolvidos na operação sejam expostos ao produto.

- Aeronave remotamente pilotada (ARP) - Drone:
A aplicação do produto Basagran 600 com aeronave remotamente pilotada é recomendada para as culturas de arroz.
Estabelecer distância segura entre a aplicação e o operador (10 metros), assim como áreas de bordadura.
Observe também as disposições constantes na legislação estadual e municipal concementes às atividades aeroagrícolas. Em caso de divergência, respeitar a condição/distância mais restritiva.

- Equipamento de aplicação:
Antes de iniciar a aplicação com aeronaves remotamente pilotadas (ARP/drones), certifique-se que o equipamento que será utilizado esteja regularizado e/ou habilitado, e com a devida gula de aplicação para registro dos dados de voo e garantia da segurança operacional. O tipo de cultura, alvo, pontas, espaçamento, vazão, e pressão de trabalho devem estar corretamente calibrados e proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura do alvo a ser atingido, conforme aspectos técnicos aplicáveis ao ARP selecionado. A aplicação deste produto pode ser realizada com auxílio de drones agricolas de pulverização, por um profissional devidamente habilitado.

- Altura de voo
Manter uma altura de voo entre 2 e 6 metros acima do alvo a ser tratado. Evite alturas de voo muito altas ou muito baixas, pois esses procedimentos podem impactar na faixa tratada.
Evite utilizar o drone sem que haja adequada sobreposição de adas durante a aplicação, a exemplo do que se faz em aplicações aéreas convencionais. A faixa de deposição ideal para os drones deve ser calculada com as mesmas metodologias utilizadas para a aplicação aérea convencional. Entretanto, na impossibilidade da realização desta avaliação, considere que os drones multi-rotores com até 25 kg de carga útil apresentem faixas de deposição ideal entre 4 e 6 metros e drones multi-rotores acima de 25 kg de carga útil apresentem faixa de deposição ideal de 10 metros. Consulte o fabricante do equipamento sobre o melhor ajuste desse parâmetro para cada modelo, e solicite o apoio de um agrônomo especializado. Evite utilizar o drone com velocidade de trabalho superior a 5 m/s, principalmente em terrenos de topografia mais acidentada, para garantir uma boa estabilidade da aeronave durante a pulverização, buscando evitar falhas de deposição que podem comprometer a qualidade de trabalho executado.
Volume de calda por hectare (taxa de aplicação): -
O drone deve ser calibrado para uma taxa de aplicação (volume de calda) de no mínimo 10 L/ha.

- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção das pontas ou o ajuste da rotação dos bicos rotativos deve propiciar um espectro de gotas das classes de média a grossa de forma a minimizar o risco de deriva e proporcionar deposição adequada no alvo. É importante que as pontas sejam escolhidas em função do planejamento e das características operacionais da aeronave, e para que o espectro de gotas fique dentro da recomendação. No caso das pontas hidráulicas, selecione modelos com indução de ar que propiciem gotas das classes média a grossa.
Ao pulverizar com drones, utilize técnicas para otimizar o resultado e a redução da deriva. Não utilize pontas hidráulicas ou ajustes de bicos rotativos que propiciem gotas finas ou muito finas. Ao pulverizar com drones, mantenha uma faixa de segurança evitando deriva em alvos indesejados. Para a preparação da calda de pulverização, utilize o adjuvante na dose recomendada pelo fabricante. Recomendamos e é necessário realizar a aplicação de produtos com auxilio de empresas de drones que tenham realizado os cursos para aplicação com aeronaves remotamente pilotadas (drones/ARP), de acordo com a Normativa MAPA nº 298, de 22 setembro de 2021 ou qualquer outra que venha complementá-la ou substituí-la. Independentemente da capacitação realizada, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações que constam no rótulo e na bula do produto. Consulte sempre as normas vigentes (MAPA, DECEA, ANAC e ANATEL).

- Resumo dos ajustes para aplicação com drones de pulverização:
Volume de calda de no mínimo 10 L/ha, classe de gotas média a grossa, altura de voo de 2 a 6 metros e faixa de aplicação adequado. Fazer o ajuste de acordo com cada modelo de drone. As condições meteorológicas para pulverização devem ser as seguintes: Temperatura < 30°C, Umidade relativa do ar > 60%, Velocidade do vento entre 2 e 10 km/h.
O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização, evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados, revisados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas adjacentes.


CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS

- Velocidade do vento:
A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 03 e 10 km/h dependendo da configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica, que deve ser evitada. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento e o aplicador deve estar familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva e contaminação das áreas adjacentes. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação quando houver culturas sensíveis na direção do vento.

- Temperatura e umidade:
Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização, reduzindo a eficácia do produto e aumentando o potencial de deriva.
Evitar aplicações em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas temperaturas (maiores que 30°C). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.

- Periodo de chuvas:
A ocorrência de chuvas dentro de um período de duas (2) horas após a aplicação pode afetar o desempenho do produto. Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.
As condições de aplicação poderão ser alteradas a critério do Engenheiro Agrônomo da região.
O potencial de deriva é determinado pela interação de fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Adotar práticas que reduzam a deriva é responsabilidade do aplicador.


LIMPEZA DE TANQUE

Logo após a pulverização, esgote o tanque imediatamente e limpe completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a triplice lavagem, conforme procedimento abaixo:
- Esgote ao máximo a calda presente no tanque;
1ª Lavagem: Coloque água limpa no tanque até no mínimo 50% de sua capacidade, enxaguando as paredes internas do tanque durante o enchimento. Acione o sistema de agitação e recirculação para manter circulando a água em todo o sistema (tanque, barra, pontas e filtros) e mantenha ligado por, no mínimo, 15 minutos. Com o equipamento ainda ligado, esgote ao máximo o conteúdo do tanque pelas pontas de pulverização.
- 2ª Lavagem: Remova as capas, pontas de pulverização e telas/cestos de filtros, e coloque-as em recipiente contendo água limpa e solução comercial de limpeza de tanque. Coloque água limpa? ?? tanque até no mínimo 50% de sua capacidade, enxaguando as paredes intemas do tanque durante o enchimento. Adicione solução comercial de limpeza de tanque, conforme recomendação do fabricante. Acione o sistema de agitação e recirculação para manter circulando a água em todo o sistema (tanque, barra, pontas e filtros) e mantenha ligado por, no mínimo, 15 minutos. Com o equipamento ainda ligado, esgote ao máximo o conteúdo do tanque pelas barras de pulverização. Reinstale as telas/cestos dos filtros, capas e pontas de pulverização, limpas na barra de pulverização.
Não utilize como produto de limpeza, produtos à base de hipoclorito de sódio, conhecidos como água
sanitária ou cloro.
- 3ª Lavagem: Coloque água limpa no tanque até no mínimo 50% de sua capacidade, enxaguando as paredes internas do tanque durante o enchimento. Acione o sistema de agitação e recirculação para manter circulando a água em todo o sistema (tanque, barra, pontas e filtros) e mantenha ligado por, no mínimo, 15 minutos. Com o equipamento ainda ligado, esgote ao máximo o conteúdo do tanque pelas pontas de pulverização.
Certifique-se de que o tanque do equipamento de pulverização esteja limpo (isento de residuos) antes de iniciar uma nova preparação de calda de agroquímicos.
Atenção à limpeza em "zonas mortas" dos equipamentos, como áreas terminais de linha, filtros, válvulas, mangueiras dobradas, além do tanque de pré-diluição e lavagem de embalagem de agroquímicos.
Descarte as águas de lavagem em área adequada e de acordo com a legislação local.
Todas as condições descritas acima para aplicações terrestres e aéreas poderão ser alteradas a critério do Engenheiro Agrônomo da região, observando-se as indicações de bula. Observar também as orientações técnicas dos programas de manejo integrado e de resistência de pragas.


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.


LIMITAÇÕES DE USO

Basagran 600 é indicado para uso em culturas num estado normal de sanidade e desenvolvimento. Plantas que estejam sofrendo efeitos adversos por condições climáticas desfavoráveis, que tenham sofrido danos de qualquer natureza (como por granizo, ataque de pragas ou doenças) ou que estejam afetadas por fitotoxicidade, não devem receber tratamento. Em periodo de seca, as plantas infestantes tendem a ficar menos sensíveis aos herbicidas em geral, inclusive a Basagran 600. Não se recomenda o tratamento nessas condições.
Para melhor controle das plantas daninhas, atentar às condições meteorológicas:

Chuvas:
Basagran 600 é absorvido pelas folhas num periodo de algumas horas. Chuvas a menos de 2 horas do final da aplicação podem afetar os resultados, com diminuição das porcentagens de controle.
Umidade do Solo:
Plantas que se desenvolvem sob condições de pouca umidade apresentam no geral um crescimento mais lento na parte aérea e um aprofundamento das raízes, tendendo a acumular mais substâncias de reserva. Com isso, podem resistir melhor a um bloqueio temporário da sintese dessas substâncias e eventualmente sobreviver. Alta umidade no solo estimula um rápido crescimento. Plantas que se desenvolvem em épocas chuvosas são mais sensíveis ao herbicida, podendo ser controladas em estágios mais avançados.

Umidade Relativa do Ar:
Com elevada umidade relativa do ar, a absorção de Basagran 600 é mais rápida, diminuindo os riscos de lavagem por chuvas que ocorram poucas horas após a aplicação. Com a baixa umidade atmosférica a absorção é mais lenta, além do que se acelera a evaporação das caldas pulverizadas. A eficácia dos tratamentos é maior quando há uma elevada umidade relativa na atmosfera. Em regiões onde a umidade relativa do ar é baixa, recomenda-se efetuar o tratamento nas primeiras horas da manhã, quando esta umidade tende a ser maior. Na cultura de feijão, a aplicação de Basagran 600 com folhas molhadas, por orvalho ou neblina, pode causar maior fitotoxicidade, recomenda-se esperar que as folhas sequem primeiro.

Temperatura:
Com temperatura baixa, a eficiência do tratamento tende a ser diminuida. Em épocas frias, usar a maior dose recomendada e acrescentar o adjuvante oleoso Assist™ EC na calda. Não efetuar o tratamento quando a temperatura cair a 10°C ou menos e/ou tempo estiver muito nublado (encoberto ou falta de luz). Na cultura de feijão só efetuar aplicação de Basagran 600 depois que essas plantas tenham formado o primeiro trifólio e antes do 4º trifólio.

- Os Limites Máximos de Resíduos podem não ter sido estabelecidos em outros países ou divergirem dos existentes no Brasil, assim, para cultivos tratados ou subprodutos que se destinem à exportação, o Limite Máximo de Resíduo no país de destino deve ser respeitado.
- Caso o Limite Máximo de Resíduo estabelecido no país de destino esteja abaixo do Limite Máximo de Resíduo no Brasil, recomenda-se ao exportador o monitoramento de resíduos antes de exportar.
Em caso de dúvida, consulte o seu exportador, importador ou a BASF antes de exportar e/pu aplicar o produto.
- A BASF não se responsábiliza por qualquer impedimento para exportação em razão dos resíduos gerados pela aplicação dos produtos nem por quaisquer danos ou consequências que possam advir do desrespeito dos Limites Máximos de Resíduos.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência de plantas daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle. A integração de métodos de controle:
1 - Cultural (rotação de culturas, variação de espaçamento e uso de cobertura verde);
2 - Mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico);
3 - Controle biológico;
4 - Controle químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de dano ao meio ambiente.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C3 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBD: www.sbd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO C3 HERBICIDA

O produto herbicida é composto por bentazona, que apresenta mecanismo de ação dos inibidores da fotossíntese no fotossistema II, pertencente ao Grupo C3, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

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